terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sonhar não é impossível- Capitulo 1

Ela o odeia. Ele a odeia. Ambos se detestam.

Demetria, mais conhecida como Demi, tem 17 anos, uma garota não muito comum como as outras da sua idade, sempre gostou de se isolar-se, sua cor preferida é preto, pois para ela essa cor traz solidão. Apaixonada por rock. Seu rosto, corpo e seus cabelos ruivos brilhantes são de dar inveja em qualquer uma. Mas ninguém se metia com ela, sabiam da fama que tinha antes de um grande acidente ter acontecido. Detesta Joe com todas suas forças, não podia ver os dois juntos que já sabiam que iria vim briga,

Joseph ou como prefere só Joe, 17 anos não pode ser considerado qualquer garoto, ele era O Garoto, a escola o idolatrava por tudo que fazia. Seu corpo chamava a atenção de qualquer garota, qualquer uma se arrastaria aos seus pés. Um grande acidente fez com que ele se fechasse de tudo e todos. A partir disso, odiava ouvir ou ver Demetria a culpada pelo acidente (para ele).

Sexta-feira, dia em que a rotina de qualquer um saísse do lugar e para Demetria não seria diferente. Agora às 17 horas, quando o pais de Demi chagaram tudo iria recomeçar como sempre foi.

-Sobe para SEU QUARTO AGORA_sua mãe ja estava ficando estressada.
-Não, não vou_ comecei a gritar,
-Abaixa o tom de voz, você esta nas minha casa_ falou seu pai segurando seu braço forte-Tudo que está acontecendo aqui é por culpa SUA.
-Sempre é isso, não tem outro motivo. SEMPRE, quer saber de uma coisa_fez uma pausa-Eu ja estou CANSADA, CANSADA DE TER QUE ATURAR VOCÊS.
-ENTÃO VAI EMBORA SUA INÚTIL.

Demi com o coração subiu rapidamente para o seu quarto, pegando uma mochila e enchendo de roupas e em uma bolça colocou alguns acessórios e um par de chinelo. Avistou seu violão ao lado da sua cama e o pegou. Caminhou ate a porta e olhou uma ultima vez para ele.
-AONDE VOCÊ PENSA QUE VAI?
-Eu não penso, eu VOU.

Quando fechou a porta, uma chuva horrível estava caindo, queria entrar em sua casa, mas seu orgulho era maior e não iria fazer isso.
Sem fazer barulho foi para parte de traz da casa colocando seu violão e a bolsa onde estava alguns acessórios, em um tipo de depósito. Sabia que ninguém iria ali mais, e no dia seguinte mesmo iria pegar. Apenas com sua mochila, saiu no meio da chuva molhando seu corpo, tendo um pequeno choque, entre seu corpo quente e aquecido com a chuva fria.

Vagou pelas enormes ruas de Los Angeles, carros passando a roda com toda velocidade em poças que se formaram.
-QUE PORRA, OLHA POR ONDE ANDA_mostra o dedo meio para os motoristas.

Continuou andando até que uma pergunta se formou em sua mente: Para onde ela iria?
Não sabia para onde iria, não tinha amigos, seus familiares moravam em outras cidades ou outro pais, então aonde ficaria? A única pessoa que morava perto de onde ela estava, era a casa da pessoa que ela menos queria ver, mas teria que ser ele.
Quando avistou a enorme casa, quer dizer mansão, ficou um pouco tranquilizada, mas seu corpo começou a ficar pesado.

Tocou a campainha uma vez, mas não obteve resposta, tocou de novo e nada aconteceu. Logo na terceira tentativa, a porta se abriu.
-Demi?
Sua visão embaçou por completa, e sentiu seu corpo cair como uma fruta que já estava madura na árvore.

Um comentário :